Foto: Agência
Brasil
O governo desistiu de fracionar o pagamento das duas
parcelas adicionais do auxílio emergencial nos meses de agosto e setembro. Os
mais de 65 milhões de beneficiários do programa de renda criado durante a
pandemia de covid-19 receberão mais dois pagamentos integrais de R$ 600,
conforme calendário divulgado pelo Ministério da Cidadania nesta sexta-feira,
17.
No anúncio da prorrogação do auxílio por dois meses - para
além das três parcelas pagas entre maio e julho -, o ministro da Economia,
Paulo Guedes, chegou a cogitar o fracionamento dos pagamentos em até quatro
partes, para criar uma impressão de duração maior da medida. Na ocasião, o
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a
continuidade dos pagamentos integrais de R$ 600 em agosto e setembro.
De acordo com o calendário publicado hoje, os beneficiários
continuarão recebendo os valores primeiro em contas digitais para só depois
conseguirem sacar os recursos conforme um cronograma estabelecido pela Caixa
Econômica Federal - evitando aglomerações nas agências.
A maioria dos beneficiários só conseguirá sacar o dinheiro
de setembro em outubro, mas poderá fazer pagamentos e transferências antes
disso por meio da conta digital.
Quem já recebeu as três primeiras parcelas terá o quarto
pagamento emergencial de R$ 600 depositado entre os dias 22 de julho (para os
nascidos em janeiro) e 26 de agosto (para os nascidos em dezembro). Já o
calendário de saques começa em 25 de julho e vai até 17 de setembro.
Já o quinto pagamento de R$ 600 começará a ser depositado
em 28 de agosto, em um calendário que vai até 30 de setembro. Os saques da
última parcela do auxílio emergencial vão de 19 de setembro a 29 de outubro.
Os beneficiários que só conseguiram acessar o auxílio
emergencial mais tarde terão direito às mesmas cinco parcelas, em um calendário
estendido que vai até meados de dezembro.
Veja como ficou o calendário da prorrogação do auxílio
emergencial:
Diário
do Nordeste
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