Milhares de cearenses estão
entre os 565 mil e 300 beneficiários do auxílio emergencial que receberam,
indevidamente, o valor de 600 reais e estão sendo cobrados a devolver o
dinheiro aos cofres da União. A lista tem trabalhadores com carteira assinada,
aposentados, beneficiários do INSS que recebem auxílios e BPC, além de
servidores públicos estaduais, federais e municipais ativos e inativos.
Os contemplados com o auxílio
emergencial receberam em abril a primeira parcela, mas, após ajustes no
processamento de dados, constatou-se que não cumpriam os requisitos
necessários.
O Ministério da Cidadania
comunicou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a exclusão das mais de 565 mil
pessoas que estavam irregularmente no programa que é destinado a garantir
renda, nesse período de pandemia, a quem perdeu o orçamento doméstico a partir
de meados do mês do mês de março. Entre os brasileiros que receberam
indevidamente o benefício há casos de mortos, de pessoas que moram no exterior,
outros integram a população carcerária ou têm mandado de prisão em aberto.
Os cálculos do TCU apontam
que, até o mês de abril, os pagamentos indevidos somam 417 milhões e 300 mil
reais e, se não forem cessados, o rombo pode superar a casa de 1 bilhão de
reais. Outro dado do Tribunal de Contas da União: dos 37 mil pagamentos
irregulares feitos a militares, aproximadamente 24 mil já devolveram o
dinheiro.
Ceará Agora
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