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Reprodução/TV Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo
para covid-19. A revelação foi feita hoje pelo próprio chefe do Executivo, em
entrevista à TV Brasil. Ontem, ele sentiu alguns sintomas da doença e fez o
exame em Brasília. O resultado foi divulgado no fim desta manhã.
"Começou domingo, com uma certa indisposição, se
agravou na segunda-feira, com cansaço, indisposição e febre de 38 graus. O
médico da presidência, apontando a contaminação por covid-19, fui fazer uma
tomografia no hospital. Equipe médica decidiu dar hidroxicloroquina e
aztromicina. Como acordo muito durante a noite, depois da meia-noite senti uma
melhora, às 5 da manhã tomei a segunda dose e estou me sentindo bem",
disse Bolsonaro.
Em nota oficial, a Secretaria Especial de Comunicação
Social disse que o estado de saúde do presidente é "bom".
"O resultado do teste de covid-19 feito pelo
presidente Jair Bolsonaro na noite dessa segunda-feira, 6, e disponibilizado na
manhã de hoje, 7, apresentou diagnóstico positivo. O presidente mantém bom
estado de saúde e está, nesse momento, no Palácio da Alvorada", disse o
comunicado.
Nomes do governo que tiveram contato com o presidente nos
últimos dias também fizeram exames para detectar a doença. O ministro da
defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e o ministro da Secretaria de
Governo, general Luiz Eduardo Ramos, estão entre os que realizaram os testes.
No último sábado, Bolsonaro participou de um almoço ao lado
do embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, em Brasília. Ele foi
acompanhado por ministros e posaram para fotos sem máscara. O governo dos EUA
confirmou que Chapman passará por teste para verificar se está com covid-19.
Desde que retornou dos Estados Unidos, em março, o
presidente e sua comitiva fizeram exames para covid-19. O grupo que acompanhou
o presidente aos EUA teve mais de 20 pessoas infectadas.
A covid-19 atacou até mesmo o principal conselheiro
político do presidente brasileiro, o ministro do Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), general Augusto Heleno. O primeiro a ser detectado com a
doença foi o secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten.
Bolsonaro chegou a fazer três exames para a doença na
ocasião e, durante meses, resistiu a divulgar os resultados. Somente em maio,
após uma ação movida pelo jornal O Estado de S.Paulo, Bolsonaro revelou que
usou pseudônimos para realizar os exames, que teriam atestado negativo.
UOL
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