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Morte de "Mártir Francisca", em Aurora, completa 63 anos


Nascida no Sítio Creoulas, na zona rural de Aurora, aos 21 de fevereiro de 1941, Mártir Francisca  foi assassinada brutalmente com 13 facadas pelo seu ex-noivo, Francisco Ferreira Barnabé, chamado de “Chico Belo”, no dia 9 de fevereiro de 1958. – Foto: Arquivo/Aurora Fest

A comunidade católica de Aurora se reuniu nesta terça-feira, 9 de fevereiro, para lembrar os 63 anos de vida eterna de Mártir Francisca, santa popular da Terra do Menino Deus. O tríduo em oração a “moça da capelinha” foi encerrado na noite de hoje com santa missa celebrada pelo Padre Alencar, pároco de Aurora, na Capela de Nossa Senhora dos Milagres, bairro Padre Mororó. O momento também contou com a participação do Coral Mártir Francisca. Todos os protocolos setoriais recomendados pelo Ministério da Saúde, Governo do Estado e Vigilância Sanitária do município para evitar transmissão da Covid-19 foram adotados.

Nascida no Sítio Creoulas, na zona rural de Aurora, aos 21 de fevereiro de 1941, foi assassinada brutalmente com 13 facadas pelo seu ex-noivo, Francisco Ferreira Barnabé, chamado de “Chico Belo”, no dia 9 de fevereiro de 1958, segundo descrição do processo 48/1958, da Comarca de Aurora. Na época, a jovem tinha 16 anos de idade. "Chico Belo" decidiu assassiná-la depois que o pai da vítima, Manoel Pedro Ferreira, desfez o noivado alegando que ele seria muito agressivo.

Depois da morte da jovem, surgiram rumores de graças alcançadas por meio de orações em intenção a ela. No Sítio Mororó (Várzea de Conta), ao lado de um pé de pereiro, local onde a jovem morreu tragicamente, foi edificada pelo pai de Mártir Francisca, uma pequena capela, que se tornou um dos maiores pontos de peregrinação do Ceará.

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