Mesmo diante das investigações sobre as propostas para a
compra de vacinas que foram ignoradas e as dificuldades para manter a produção
de doses no Brasil, representantes do Governo Federal afirmaram na Organização
Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira, 25, que o País está
"pronto" para fornecer vacinas aos países mais pobres.
O discurso dos representantes do Itamaraty ocorreu no
segundo dia da Assembleia Mundial da Saúde, encontro que determina as
estratégias de combate ao vírus. As informações são de Jamil Chade, colunista
do UOL. "O Brasil está pronto para contribuir aos esforços globais contra
a Covid-19, por meio do fornecimento de doses de vacinas produzidas
localmente", disse a delegação brasileira.
Não houve menção sobre quando isso poderia ocorrer e nem
como, mas a coluna informou que o caminho avaliado seria por meio da Covax. O
Covax é um instrumento criado pela OMS para distribuir vacinas aos países mais
pobres.
Na semana passada, tanto a Fiocruz como o Instituto
Butantan ficaram sem insumos para produzir vacinas, também não há vacina
nacional autorizada. "Hoje, nossa maior esperança para permitir o retorno
gradual e seguro à normalidade é a ampla vacinação. Até o momento, o SUS já
distribuiu mais de 90 milhões de doses de vacinas e vacinou mais de 55 milhões
de pessoas, dentre as quais mais de 80% de indígenas", disse o ministro
Marcelo Queiroga.
Conforme o balanço do consórcio de veículos de imprensa,
são 41,9 milhões de brasileiros que receberam pelo menos uma dose de
imunizante. Até o momento, 20,6 milhões de pessoas foram beneficiadas por duas
doses. Ainda de acordo com o colunista, A OMS fez um apelo em março e em abril,
em diferentes reuniões com ministros brasileiros, para que o Brasil volte a
assumir sua "liderança histórica" em saúde.
O
Povo
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