A bandeira tarifária vermelha patamar 2, a ser aplicada
nas contas de luz neste mês de fevereiro, terá um custo adicional 52% superior
ao cobrado nas tarifas de junho. O peso no bolso das famílias será sentido
pelas coletas realizadas neste mês e sinalizadas nos boletos que vencem em
agosto.
Conforme decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica), a cobrança extra para as contas neste mês será de R$ 9,49 a cada 100
quilowatts-hora consumidos, ante R$ 6,243 cobrados até o mês passado.
Para o presidente da Aneel, André Pepitone, o aumento no
valor da bandeira tarifária corresponde a um “sinal claro de que consumir
energia até a chegada do próximo período úmido está mais caro” devido à pior
crise hídrica dos últimos 91 anos.
Agora, a Aneel já abriu consulta pública e prepara um
novo reajuste para ser julgado no mês de agosto, quando a bandeira vermelha
nível 2 pode subir para até R$ 12 a cada 100 kWh consumidos, valor quase 92%
superior ao cobrado no mês passado.
A incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na
conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia
Elétrica segue com os mesmos percentuais de descontos, entre 10% e 65%,
dependendo da faixa de consumo das famílias.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa
alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um
consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas
térmicas, que produzem uma energia mais cara.
Com as atualizações, a bandeira verde continua sem
cobrança adicional. Na bandeira amarela, a taxa extra passa a ser de R$ 1,874 a
cada 100 kWh consumidos, alta de 39,5%. Já a bandeira vermelha 1 teve redução
de 4,75% e passou a custar R$ 3,971 a cada 100 kWh consumidos. No entanto, a
Aneel aposta na manutenção da bandeira vermelha patamar 2 até novembro.
Fonte:
R7
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