As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca possuem
eficácia de cerca de 30,7% contra a variante Delta do coronavírus na 1ª dose,
segundo afirmou estudo da Universidade de Oxford e do Imperial College London,
publicado na última quarta-feira (21).
Com as duas doses, a eficácia aumenta quase três vezes mais.
A intenção seria reforçar a importância da aplicação da
segunda dose, conforme apontam os pesquisadores. Com a AstraZeneca, por
exemplo, a eficiência da vacina chega a 67%, com resultados variando entre
61,3% a 71,8%. Enquanto isso, no caso da Pfizer/BioNTech, o índice de proteção
pode chegar a 88%, variando entre 85,3% até 90,1%.
COMPARAÇÃO
ENTRE VARIANTES
Como o estudo foi realizado no Reino Unido, a variante
alfa também foi considerada. Os dados mostram que a 1ª dose de ambas as vacinas
possuem eficácia de 48,7% contra a variante em questão.
Já com as duas doses aplicadas, a eficácia é de uma média
de 93,7% para a Pfizer e de 74,5% para a AstraZeneca.
"Esta descoberta pode apoiar os esforços para
maximizar a aplicação das duas doses das vacinas em populações
vulneráveis", diz o artigo publicado na revista científica britânica
"The New England Journal of Medicine".
VARIANTE
DELTA
A variante delta, que foi observada inicialmente na
Índia, possui um potencial de contágio cerca de 60% maior que a alfa. Em países
como os EUA e Israel, além de continentes como a Europa, ela já causou aumentos
nos números de infecções.
No Brasil, mais de uma centena de casos de Covid-19
causadas pela variante Delta já foram registradas. O estimado é que os casos de
transmissão comunitária já estejam ocorrendo em solo brasileiro.
Fonte:
Diário do Nordeste
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