Uma família de Juazeiro do Norte, denunciou à Polícia Civil o desaparecimento de um adolescente de 17 anos após ele ter supostamente recebido uma proposta para trabalhar em um circo.
Thales Nunes dos Santos é malabarista e se apresenta em
semáforos nas ruas do Município há cerca de dois anos para ajudar em casa.
Segundo a autônoma Tatiana Nunes, irmã do jovem, ele foi
abordado por um homem, no começo do mês passado, o convidando para se
apresentar em um circo no município de Cajazeiras, na Paraíba.
"Do nada ele apareceu, começou a ensinar outras
formas de fazer malabarismo, e o Thales chegou em casa dizendo onde era o circo
e que queria ir. Minha mãe disse que ele não fosse, mas ele aproveitou um dia
em que não estávamos em casa e foi", diz.
Conforme Tatiana, isso aconteceu ainda no dia 4 de junho
e, desde então, a família não tem notícias do adolescente. "O que mais
preocupa a gente é que ele levou o celular e nós tentamos ligar, mas só consta
desligado", comenta.
Informações repassadas por outros artistas circenses,
ainda segundo a irmã, dão conta de que o homem é do Rio Grande do Norte e
planejava ir de Juazeiro do Norte a Cajazeiras, depois para Patos, no Piauí, e
de lá para seu estado de origem, sempre se apresentando nas ruas.
"Disseram que ele ia parando nos sinais até chegar
lá. Nós soubemos também que ele dormia na rua".
A identidade do homem permanece desconhecida para a
família. O que eles sabem é somente que ele aparenta ter mais de 30 anos.
O Boletim de Ocorrência foi registrado somente na última
segunda-feira (5), pois, segundo Tatiana, havia o receio de que o homem pudesse
fazer algo contra Thales.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)
informou que o caso segue em investigação pela Polícia Civil.
A SSPDS lembra que a população pode contribuir com as
investigações, repassando informações para o número 181, o Disque-Denúncia da
Secretaria, ou para o Whatsapp (85) 3101-0181. As denúncias podem ser feitas
também para (88) 3102-1116 ou (88) 3102-1105, telefones da Delegacia Regional
de Juazeiro do Norte. O sigilo e o anonimato são garantidos.
Fonte:
Diário do Nordeste
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