Segundo a mastologista
Maira Calfelli, presidente voluntária da Femama, a recomendação é de que o
médico seja avisado da vacina quando os exames de rastreamento de câncer de
mama forem conduzidos.
Ela relatou à Agência
Brasil que, nas últimas semanas, radiologistas têm relatado presença de
linfonodos, também chamados de gânglios ou ínguas, em diversas pacientes. Além
disso, ela diz ter recebido muitos casos para investigar.
"Coisa que não é
necessário, desde que a gente constate que ela teve vacina naquele braço, ou
até no braço contralateral, nos últimos 15 ou 30 dias", explicou.
Maira Calfelli conta que
o normal, após esse período, é que esses linfonodos regridam. "A gente está pedindo que elas não
deixem de fazer os exames. Mas se tomou
a vacina de Covid-19, aguarde de duas a quatro semanas"
CÂNCER DE MAMA
Além disso, a presidente
também esclareceu que a vacina contra o coronavírus não provoca câncer. A
alteração nos gânglios, então, seria algo comum como reação do corpo aos
imunizantes.
Para as mulheres que
precisam fazer exame de rastreamento, seja por investigação de nódulo ou caroço
suspeito, a recomendação segue a mesma.
"O médico já fica
alerta. Essa parte é muito importante", confirma a especialista.
Fonte: Diário do Nordeste
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