A
justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta (Rui
Barbosa).
Fotos: Redes sociais
Os
órgãos de persecução penal da Terra do Menino Deus dão exemplo na região do
cariri e dez meses após o homicídio que teve como vítima o jovem Antonio Rivio
Ferreira Nobre Júnior (v. Júnior Magrão), 20 anos, natural de Crato, mas que
residia em Aurora, levam a júri popular os três infratores da prática do
delito, sendo os mesmos condenados pelo crime.
Cícero
Josimar Pinto Soares, 18 anos, Alexandre Lopes Lucena Soares, 20 anos, e José
Inácio Santos Silva, o ‘Zezinho Galego’, 29 anos, foram a júri popular na noite desta
quarta-feira (1).
Cícero
Josimar Pinto Soares foi condenado a 29 anos e 4 meses de prisão em regime
fechado;
Alexandre
Lopes Lucena Soares foi condenado a 26 anos de prisão em regime fechado;
José
Inácio Santos Silva, o ‘Zezinho Galego’, foi condenado a 18 anos em regime
fechado.
Entenda o caso
A
vítima, Antonio Rivio Ferreira Nobre Júnior, apelidado por “Magrão”, de 20 anos
de idade, que respondia a diversos crimes, foi executada no último dia 22 de
fevereiro na Rua Parque Sabiá, no bairro Araçá, em Aurora. A motivação do crime
foi em razão de acerto de contas por dívidas de drogas.
No
último dia 22 de fevereiro, A Polícia Civil de Aurora, tendo à frente o
delegado Paulo Hernesto Pereira Tavares, após um trabalho de inteligência
policial com a coleta de informações e imagens de sistemas de
videomonitoramento com o apoio da Polícia Militar, por meio do Destacamento de
Polícia municipal, mas principalmente através do BEPI/ Ipaumirim , prendeu
Cícero Josimar Pinto Soares e Alexandre Lopes Lucena Soares. Com eles foram
apreendidos a arma utilizada no crime, um revólver calibre .38 e 17 munições
deflagradas e uma motocicleta.
No dia
1º de março, dando continuidade a “Operação Carcerem”, a Polícia Civil de
Aurora efetuou a prisão de José Inácio Santos Silva, o ‘Zezinho Galego’ acusado
de ser o autor intelectual do delito, coordenando a execução da vítima.
A
Delegacia Municipal de Aurora, que também atua em Barro, continua com ações
incessantes no intuito de garantir para a sociedade aurorense a sensação de
segurança. Mesmo com uma equipe reduzida, contando apenas com um delegado, um
escrivão e um investigador, a Polícia Civil tem enfrentado a criminalidade a
altura e impedindo que o crime se instale no município.
Denúncias
A população pode contribuir repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais na região. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (88) 3543-1832, da Delegacia Municipal de Aurora. Um número de WhatsApp também está disponível: (88) 98101-2001. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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