Morreu o
jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, aos 81 anos, na madrugada desta
terça-feira (15), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês,
na região central da cidade, desde o dia 17 de dezembro após sofrer um acidente
vascular cerebral. Segundo a família, a causa da morte foram complicações do
AVC.
Arnaldo fez
parte da geração do cinema novo e dirigiu sucessos como "Eu Te Amo",
de 1981 e "Eu sei que vou te amar" (1986), indicado à Palma de Ouro
de melhor filme do Festival de Cannes. Tornou-se mais conhecido por seus
comentários nos telejornais da TV Globo desde os anos 1990.
CARREIRA DEDICADA ÀS ARTES E AO
JORNALISMO
Carioca nascido
em 1940, filho de um oficial da Aeronáutica e de uma dona de casa, o cineasta e
jornalista Arnaldo Jabor foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e
diretor de curtas e longas metragens. Ele dedicou a vida ao cinema, à
literatura e ao jornalismo. Na telas, dirigiu sete longas, dois curtas e dois
documentários.
Nos anos 1990,
Jabor se afastou do cinema e, a partir de 1991, passou a escrever crônicas para
jornais e também a fazer comentários políticos em programas da TV Globo como
"Jornal Nacional", "Bom Dia Brasil", "Jornal
Hoje", "Fantástico", e de rádio na CBN.
Também comandava
desde os anos 2000 coluna no "Jornal da Globo", em que abordava temas
como cinema, artes, sexualidade, política nacional e internacional, economia,
amor, filosofia, preconceito.
O último
comentário de Arnaldo Jabor na televisão foi no dia 18 de novembro de 2021,
quando comentou sobre as suspeitas de interferência no Enem.
Fonte: Diário do Nordeste
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