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Polícia Civil prende trio responsável pela morte brutal do jovem Pio Amâncio Neto no município do Barro/CE: após onze anos foragidos.

Fotos e vídeo: Redes sociais

A polícia civil do estado do Ceará em trabalho integrado realizou às prisões de João Tarcísio Valério Leite, Francisco Alci de Moura e Francisco de Assis dos Santos, este último conhecido como Diana.

As prisões se iniciaram no dia 05 de junho de 2022, quando a pessoa de João Tarcísio, 57 anos, natural de Mauriti/CE, foi preso por uma equipe da Delegacia Regional de Brejo Santo/CE, enquanto estava foragido no distrito da Palestina, Mauriti/CE. O mesmo se esquivou de várias diligências da delegacia municipal de Aurora/Barro, sempre mudando de endereço. Este já se encontra condenado por decisão do tribunal do júri.

Após a prisão do primeiro foi feito um trabalho de inteligência policial e localizado um possível endereço onde os outros dois estavam escondidos, pois assim como o primeiro, já se esquivaram de várias investidas de prisão por parte da delegacia municipal Aurora/Barro.

Sendo que Francisco Alci, 56 anos, natural do Barro/CE, e Francisco de Assis “Diana”, 32 anos, natural de Barro/CE, foram localizados no município de Alto Santo/CE, escondidos no Sítio Carvalho, sendo decisiva a colaboração da Delegacia Municipal de Alto Santo na prisão da dupla.

Quanto a estes dois o processo se encontra suspenso, pois fugiram logo no início da instrução processual e agora com a prisão dos mesmos, o processo será retomado, quando provavelmente serão submetidos ao tribunal do júri, que decidirá pela sua condenação ou não.

Entenda o caso

No dia 31 de dezembro de 2011, foi assasinado com sinais de violência e requinte de crueldade, o servente de pedreiro Pio Amâncio Neto, 43 anos, solteiro, residente no Jardim São Francisco, Barro/CE, pelos acusados.

Na tarde desse mesmo dia, por volta das 13:45 horas, os três acusados convidaram a vítima para ir tomar banho e beber no açude cumbe, na saída do município do Barro/CE em direção a Milagres/CE, às margens da BR 116, após ingerirem bebidas alcoólicas, a vítima demonstrou interesse em voltar para casa, os acusados não permitiram e iniciaram uma série de agressões com socos, paus e pedras, vindo a matar e jogar a vítima dentro do açude, ocultando o cadáver.

Os acusados levaram as roupas e os documentos da vítima para sua residência. Ao amanhecer do dia 01/01/2012, a mãe da vítima juntamente com familiares e amigos dirigiram-se até o açude a procura desta, onde encontraram o seu corpo submerso às águas.

Informaram a polícia e o rabecão do IML Juazeiro do Norte/CE, onde realizou-se a necrópsia constatando segundo laudo cadavérico que o mesmo apresentava vários hematomas e traumatismos, com muito requinte de crueldade.

Em entrevista com o delegado Paulo Hernesto Pereira Tavares o mesmo informou que “foram três prisões de grandiosa importância para o município do Barro/CE, pois se trata de um crime de homicídio brutal e bárbaro ali cometido, que apenas um dos infratores já tinha sido levado a julgamento no tribunal do júri e os outros dois estavam há doze anos se escondendo e buscando com isso a prescrição do crime, mas agora com a prisão dos mesmos, deixaremos os mesmos à disposição do Poder Judiciário do Barro/CE para que possa dar andamento ao processo aos mesmos e levar os mesmos, também, ao tribunal do júri, para que sejam punidos pelo crime cometido. Com isso damos uma resposta a sociedade do Barro/CE, mas principalmente a família da vítima, que por muitos anos se sentiu angustiada com os infratores foragidos, mas agora com os três presos, a sensação primeira de justiça foi feita, que é um dos papéis fundamentais da polícia judiciaria.”

Após a adoção dos procedimentos na delegacia, o mesmo foi conduzido à Perícia Forense do Cariri para a realização de exame pericial e posteriormente recambiado à Cadeia Pública de Juazeiro do Norte, ficando à disposição do Poder Judiciário.

A Delegacia Municipal de Aurora continua com ações incessantes no intuito de garantir para a sociedade aurorense e barrense a sensação de segurança. Mesmo com uma equipe reduzida, contando apenas com um delegado, um escrivão e um investigador, a Polícia Civil tem enfrentado a criminalidade a altura e impedindo que o crime se instale no município.

Denúncias

A população pode contribuir repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais na região. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (88) 3543-1832, da Delegacia Municipal de Aurora. Um número de WhatsApp também está disponível: (88) 98101-2001. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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