Foto:
Reprodução/TV Verdes Mares
Condenado por assassinatos em série cometidos na região
do Cariri, Sérgio Brasil Rolim vai voltar ao tribunal para ser julgado por
outros dois crimes. Ele é acusado de matar Maria Aparecida Pereira da Silva e
Vaneska Maria da Silva. São as duas vítimas com mortes ainda sem julgamento
entre as sete mulheres assassinadas durante uma série de crimes que aconteceram
no Cariri há cerca de 20 anos.
O local escolhido para o julgamento foi o auditório da faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Cariri, em Barbalha. O júri vai ser realizado no dia 25
de novembro, data simbólica para quem luta pela cultura de paz.
"É Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. Não haveria data
mais importante", afirma Francisca Alves, voluntária da Frente de Mulheres
do Cariri.
Rolim acabou transformando-se no nome mais conhecido de uma organização
criminosa intitulada Escritório do Crime. Ele foi condenado pelas seguintes
mortes:
Ana Amélia Pereira de Alencar (julgado em 09/09/2005, Rolim foi condenado a 24
anos de prisão);
Edilene Maria Pinto Esteves (julgado em 06/11/2006, Rolim foi condenado a 28
anos de prisão);
Telma de Sousa Lima (julgado em 14/11/2008, Rolim foi condenado a 21 anos e 4
meses de prisão);
Ricardo Guilhermino dos Santos (julgado em 29/08/2005), Rolim foi condenado a 18
anos e 8 meses de prisão.
Rolim também foi condenado por estupros. No primeiro, a 12 anos de prisão; no
segundo, a 14. As ações foram julgadas, respectivamente, em 29/06/2004 e
17/11/2005.
Agora será a vez de o júri ouvir o que aconteceu com Maria Aparecida e Vaneska.
Os corpos delas foram encontrados numa zona rural com marcas de violência
sexual.
Para as famílias, será talvez a última oportunidade para entender o que
realmente aconteceu, porque aquelas mulheres foram assassinadas de forma tão
cruel.
Fonte:
G1 CE
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