Foto e vídeo: Redes sociais
Uma ação conjunta entre as polícias civis do Ceará e do
Distrito Federal resultou no cumprimento de mandado de prisão em desfavor de um
homem condenado por homicídio qualificado no município de Aurora. O infrator
foi preso no final da tarde desta quarta-feira (14).
Geraldo Gonçalves de Aquino foi preso pela equipe da
Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, através da Divisão de Operações
Especiais. Em desfavor dele, havia um mandado de prisão preventiva após o mesmo
ter sido condenado pelo Tribunal do Júri de Aurora a uma pena 21 anos de
reclusão (processo nº 0003208-70.2013.8.06.0041).
De acordo com as investigações, Geraldo Gonçalves estava
transitando entre as cidades de Santo Antônio do Descoberto – GO, e a cidade
satélite Recanto das Emas – DF, morando em uma chácara de difícil acesso, sem quaisquer
informações do local, pois este se comportava como um verdadeiro fantasma, sem
aparecer em nenhum sistema de busca ou pesquisa de averiguações de cidadãos
brasileiros, um verdadeiro "fantasma", porém, após o trabalho de
inteligência policial, ele foi preso no referido imóvel.
Entenda
o caso
Conforme consta dos autos do processo, no dia 20 de
novembro de 2012, a luz do dia, sem qualquer preocupação em ser reconhecido, na
Praça Padre Cícero, entre os bairros Centro e Araçá, em Aurora, Geraldo
Gonçalves ceifou a vida de José Ricardo com disparos de arma de fogo.
Nos autos também constam que os três desses disparos
foram efetuados enquanto a vítima já estava caída no chão, sem qualquer
possibilidade de defesa.
Posteriormente, ele, em companhia de todos seus
familiares mais próximos, fugiram para o estado de Goiás, mais precisamente na
cidade de Santo Antônio do Descoberto, onde acabou sendo
"descoberto", após uma caçada de dez anos.
Geraldo é irmão de Paulo Aquino, professor executado em
Aurora, com acusados presos e condenados, e tudo indica, conforme a Polícia
Civil, é de que a morte de José Roberto foi fruto de uma desconfiança que o réu
teve que esse estaria envolvido na morte de seu parente.
O
que diz a lei
O Código Penal Brasileiro (CPB), prevê que após 20 anos
do cometimento do delito, o réu é beneficiado pela prescrição da pretensão
executiva, o que o alvo "Geraldo" estava buscando, que o crime
prescrevesse.
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