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Grupo especializado em aplicar golpes pelas redes sociais é preso em ação conjunta em São Paulo


Foto: Tiago Stille

Um trabalho de inteligência coordenado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) em parceria com a Polícia Civil de São Paulo (PCSP) resultou nas identificações e prisões de cinco pessoas – três homens e duas mulheres -, suspeitas de aplicarem o golpe do pix premiado, após hackearem perfis das vítimas nas redes sociais. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, cumpridos em desfavor do grupo, aconteceram em São Paulo, nessa quinta-feira (12). Além das decisões judiciais serem cumpridas, as contas bancárias usadas pelos infratores foram bloqueadas.

Em setembro do ano passado, equipes da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte foram procurados por uma vítima, moradora da região, para noticiar que seu Instagram havia sido invadido e que um indivíduo teria utilizado a referida rede social para aplicar o golpe do pix premiado, sendo que uma das vítimas, moradora de Barbalha, teria efetuado diversas transferências para as contas bancárias dos suspeitos, totalizando um prejuízo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Com os detalhes do “modus operandi” no qual os envolvidos utilizavam para aplicar os golpes, os policiais civis do Ceará conseguiram identificar todos os envolvidos, totalizando cinco partícipes, três homens e duas mulheres, naturais de São Paulo.

Foi identificado ainda que os suspeitos já haviam aplicado estes mesmos golpes em vítimas nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso, Sergipe, Alagoas e Distrito Federal. Com isso, a PC-CE representou pela prisão temporária de Leonardo Gasparotto Dias da Silva, 29 anos; Leandro Roberto Costa, 39 anos; Abner Edson dos Santos Feitosa, 22 anos; Adriana dos Anjos de Oliveira, 51 anos, e Camila Batista de Sousa, 23 anos, onde a decisão foi acatada pela Justiça cearense, e cumprida nessa quinta-feira (12) por equipes da Polícia Civil de São Paulo. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em desfavor dos paulistanos.

Ontem, o grupo foi levado à unidade policial de PCSP, onde responderão pelos crimes de associação criminosa, violação de dispositivo informático, estelionato e lavagem de capitais. Agora eles se encontram à disposição da Justiça. A Polícia Civil do Ceará segue com as investigações, com foco em localizar outros indivíduos envolvidos neste tipo de crime.

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