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Quadra chuvosa 2023: Ceará tem 50% de probabilidade para chuvas acima da média

Foto: Fábio Lima

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) anunciou neste sexta-feira, 20, o prognóstico para as chuvas nos meses de fevereiro, março e abril de 2023. Os meses abrangem a maior parte da quadra chuvosa no Estado, que vai de fevereiro a maio.

Para 2023, a maior probabilidade apontada é de chuvas 50% acima da média. O estudo divulgado na manhã desta sexta-feira, 20, aponta ainda 40% de chances de precipitações em torno da média e 10% na categoria abaixo da média.

O cenário previsto pela Funceme se baseia nas análises das condições atmosféricas e oceânicas, além de resultados de tecnologias de previsão.

O anúncio foi realizado pelo presidente da instituição, Eduardo Sávio Martins. Representantes da Companhia de Recursos Hídricos (Cogerh) e da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) também estiveram presentes no evento.

Para o trimestre fevereiro, março e abril, os modelos oceânicos que preveem a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) indicam tendência de condições neutras no oceano Pacífico equatorial e anomalias positivas de temperatura da superfície do mar no oceano Atlântico Tropical Sul.

Essas condições, de acordo com a Funceme, devem colaborar para um posicionamento mais favorável da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é o principal sistema indutor de chuvas da quadra chuvosa no Ceará.

Chuva nos próximos dias

Todas as macrorregiões do Ceará devem seguir com cenário favorável a chuvas até o próximo sábado, 21, pelo menos.

De acordo a Funceme, nesta sexta-feira, 20, as precipitações tendem a se concentrar com intensidade moderada a forte no Cariri, no Sertão Central e Inhamuns e na região Jaguaribana. Nas demais áreas do Estado, as chuvas devem ser de menor intensidade.

Já no sábado, as chuvas devem chegar com mais expressividade no Centro-Norte, isto é, na porção que compreende a faixa litorânea, Maciço de Baturité, Ibiapaba e Sertão Central e Inhamuns. As condições seguem favoráveis para registros nas demais regiões.

Os acumulados esperados devem-se a áreas de instabilidade atmosférica oriundas do oceano Atlântico e a efeitos locais como: brisa, relevo, temperatura e umidade.

Fonte: O Povo
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