A Caixa Econômica Federal paga hoje (22) a parcela de fevereiro do Bolsa
Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. O
valor mínimo corresponde a R$ 600.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o
programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,86 milhões
de famílias, com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por
família equivale a R$ 606,91.
Desde o mês passado, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O
valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional
da Transição, que permitiu o uso de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos
neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos
ainda não começou. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência
Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em
março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais
do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias
úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas
de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo
Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. Com
valor de R$ 112 em fevereiro, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,95 milhões de
famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o
benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste
mês, o governo gastará R$ 667,2 milhões com o benefício.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos
um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A
lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá
preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Fonte:
Agência Brasil
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