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Homem é condenado a 19 anos de prisão por tentativa de feminicídio e ameaça em Barbalha


Foto: TJCE

Um homem foi condenado a 19 anos, seis meses e 26 dias de prisão, em regime inicialmente fechado, por tentativa de feminicídio e ameaça contra sua ex-companheira em Barbalha, no Cariri. A decisão foi proferida pelo Conselho de Sentença da Vara Única Criminal da cidade.

Segundo relatos de testemunhas, em janeiro de 2022, o réu compareceu à residência da vítima, sob influência de álcool, com a intenção de reatar o relacionamento. Diante da recusa da ex-companheira, o homem deixou o local, mas retornou posteriormente com um galão de gasolina, ameaçando incendiar a mulher, que estava grávida de outra pessoa, além de seus próprios filhos.

A polícia foi acionada e o acusado tentou fugir, mas foi capturado e encaminhado à delegacia. Na unidade policial, ele voltou a ameaçar a ex-companheira, que foi orientada a retornar no dia seguinte para solicitar medidas protetivas de urgência. Na ocasião, a vítima manifestou o desejo de seguir sua vida em paz e não representar criminalmente contra o agressor.

No entanto, após ser liberado pelas autoridades na manhã seguinte, o réu voltou à casa da vítima e a atacou com uma faca antes de fugir. A mulher foi encontrada por um vizinho, que também é parente do agressor, e testemunhou o ocorrido. A vítima foi socorrida por populares e levada ao hospital em estado grave.

O homem foi localizado e preso em flagrante pelas autoridades na cidade de Milagres. Durante seu depoimento, ele negou as ameaças com gasolina, mas admitiu o esfaqueamento.

A Justiça considerou o réu culpado pelos crimes e manteve a prisão preventiva para garantir a segurança da vítima e seus familiares. A condenação serve como um importante precedente no combate à violência doméstica e reforça a necessidade de medidas protetivas para as vítimas.

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), o número de casos de violência doméstica no estado tem crescido nos últimos anos. Somente em 2021, foram registrados mais de 16 mil casos. Ainda segundo o MPCE, é fundamental que as vítimas denunciem os casos de violência e busquem ajuda dos órgãos competentes.

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