Foto: Redes sociais
Na noite desta terça-feira (27), por volta das 20h, o
Policiamento Ostensivo Geral (POG) do Destacamento da Polícia Militar de Aurora
foi acionado para atender a uma ocorrência no bairro Araçá, onde uma
manifestação de cunho político-partidário estava acontecendo em frente a um
bar, ao lado de um posto de combustíveis. Segundo relatos, um grande número de
pessoas estava aglomerado na via pública, com motos, carros e aparelhos de som
automotivo ligados, o que interferia no funcionamento do posto, dificultando a
entrada de clientes e veículos para abastecimento.
O proprietário do posto relatou que a situação estava
gerando transtornos e prejuízos à operação comercial, já que parte do público
presente estava utilizando a área interna do estabelecimento como abrigo,
dificultando o acesso dos clientes.
Ao chegarem ao local, os policiais constataram que a
maioria das pessoas havia saído em carreata pelas ruas da cidade, também de
caráter político-partidário. No entanto, algumas pessoas ainda permaneciam no
posto. A equipe policial orientou os presentes a não obstruírem o funcionamento
do estabelecimento e a evitarem qualquer interferência nas atividades
comerciais, considerando o risco de acidentes devido à presença de combustível
inflamável. As orientações foram prontamente atendidas.
Os policiais permaneceram no local, observando a
movimentação. Posteriormente, um grande número de manifestantes retornou ao
posto em carreata, com carros e motos, acompanhados por aparelhos de som
automotivo tocando músicas eleitorais e entoando canções de apoio a uma
determinada agremiação política. O grupo se manteve pacífico, exercendo seu
direito de manifestação, sendo monitorado à distância pela equipe policial.
Durante a ocorrência, o pai do solicitante, que também
estava presente na sede do destacamento da PM e representa uma agremiação
política adversária ao grupo de manifestantes, questionou os policiais sobre a
existência de qualquer comunicação formal relacionada ao evento. Foi informado
que, até aquele momento, não havia chegado nenhuma notificação, verbal ou
escrita, sobre a manifestação à Polícia Militar.
O solicitante foi orientado a registrar o ocorrido e,
caso se sentisse prejudicado, formalizar um boletim de ocorrência junto à
Delegacia de Polícia Civil. Também foi recomendado que acionasse o corpo
jurídico de sua coligação para representar o caso junto ao Ministério Público
Eleitoral e à Justiça Eleitoral do município, se necessário.
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