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IBGE revela perfil de 837 mil pessoas vivendo em domicílios coletivos no Brasil em 2022

Foto: IBGE

Em 2022, cerca de 837 mil pessoas estavam vivendo em domicílios coletivos no Brasil, conforme revelou o Censo do IBGE. Este número representa 0,4% da população total do país. Pela primeira vez, o instituto detalhou características como idade, sexo e nível de alfabetização dos moradores dessas unidades.

Os dados mostram que "Penitenciárias, centros de detenção e similares" abrigavam a maioria dos residentes, com 479 mil pessoas, o que equivale a 57,2% do total dos domicílios coletivos e 0,2% da população nacional. O segundo maior grupo estava em "Asilos ou instituições de longa permanência para idosos", onde viviam 161 mil pessoas, representando 19,2% desses domicílios e 0,1% da população brasileira.

Entre os que viviam em penitenciárias, 96,0% eram homens, com uma concentração de pessoas entre 20 e 39 anos. O índice de analfabetismo nesses locais foi de 6,6%, inferior à média nacional de 7,0%, influenciado pelo perfil etário mais jovem. Em contrapartida, o maior nível de analfabetismo foi encontrado em "Abrigos e casas de passagem", com uma taxa de 31,8%, seguido pelos asilos, que registraram 31,0%.

Além disso, 160 mil pessoas residiam em domicílios particulares improvisados, sendo "Tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido" o tipo mais comum, com 57 mil moradores, o que representa 35,3% desse total e 0,03% da população brasileira. O analfabetismo entre os residentes dessas moradias improvisadas foi de 22,3%.

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